segunda-feira, novembro 24, 2008

Cegueira

Quero ver...

Quero ver-te tocares em mim com tuas mãos de flanela;

Ver-te deixar crescer a barba porque a preguiça ingénua te consome a presença de seres Homem;

Ver-te nu perante o silêncio que te rodeia num mar de células vivas.

Quero ver-te chorar até te sentires que existes.
Cega-me vida que te quero sentir.

quarta-feira, novembro 12, 2008

É quando estou contigo,
que sinto a tua falta.

terça-feira, setembro 23, 2008

domingo, setembro 21, 2008

Amor fatiado

Rua atravessada em corpo espiral,
Noites de Outono escurecem em mim,
Sede em água de sal e o infinito não tem fim.
Poesia, Poema, Prosa afundai-vos agora se a alma me levam.
Pedras sou feita, que peso me pesa a consciência se não a dura vida... males praticados sem ofensa num abraço que dói e não cura. Existo sem que a vida exista em mim.
Fará sentido mergulhar na fria madrugada que é bela, sem personalidade, de jovem cortesã?
Agora, o amor....deixo-o no bolso á tua espera.

domingo, setembro 07, 2008

A long long time ago i can still remember… How i tried to make english poems and how i saw that silly face on a fake pure night in an old scene picture. That look you made on that trip to an imaginary suburn world. I saw a long way down to me and I arrived to Don´t know where land. Ohh that lullaby song the birds still singing keeps me dreaming for romantic adventures in this cold truth i´ve make myself believe. If I could be the melody in Hoppipolla and embrace Sigur Ros with you my never ending walk would be my independent song.


quarta-feira, julho 30, 2008

Não sei

Virar a esquina...

Dizer-te que sim...

Tranforma-se o ponto de viragem nesta escala de gerações.


Bom dia vida, que és minha!



Nas secretas paredes finas deixo minha inspiração.



Amo-te porque sim, porque o sexo é duro e o amor é puro. Junta-te a mim porque o desejo é mais forte que a razão.

segunda-feira, julho 28, 2008

Grita o Homem numa noite fria e escalada num tempo que corre sem olhar para trás. Neste vazio que escolhemos rebolar em transição em que o nada existe em força neste eco de emoções.
Grita o Homem mas ninguém ouve...
Fantasia cortada ás postas de desespero em que a Sociedade não vive em nós. Esta louca tentação de conhecer o que os nossos olhos não sentem, o pecado existe nas fronteiras das nossas entranhas.
Começa agora o percurso da mente num espaço ganzado e ultrapassado que luta com o Homem que grita.

ÁAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHhhhhh!

E neste minuto termina...
E em outros minutos recomeça a corrida á volta neste espaço que fiz para mim. Para existir e ser quem sou...
Na altura que sou quem tu não conheçes.

quinta-feira, julho 17, 2008

Natureza anestesiada


Os barulhos da cidade fazem sombra nas encostas da Natureza como pele seca junto á brisa de breves avisos. O verde e a transparência da água juntos numa fantasia de amor silencioso. Faz-se azul arroxeado nas fronteiras da sede humana onde prevalecem esses tijolos e duro cimento a combater o nobre respirar da aurora celestial. Os nossos pulmões enchem-se agora de impurezas madrugadoras.

Homens! Atirem-se do asfalto, e que vos entre de vez o sentido que vos fez nascer!

sexta-feira, março 28, 2008

Paris

Mergulhei em ti

Que grande insensibilidade a tua, coração que não és coração, que és estranha coincidencia nos meus sonhos de mel!
Que atrevimento o teu, esponja pegajosa que no meu mundo és vida e semente colorida no meu interior de suspeitas magias!
Que coragem a tua que sai de um corpo de plasticina e que corrompe a minha certeza de menina crescida.
A tua certeza incerta não passa de uma passagem nos teus momentos de conhecimento da tua juventude falada e estranhamente dependente de um corpo cheio de vontades.

Beijo-te nos meus tempos de pausa intemporal, em que enlouqueço, sem mexer uma molécula irrequieta proveniente da minha sabedoria adquirida.
Toco-te com as minhas mãos imaginárias num minuto de pura loucura, e numa brisa que passou sussurei-te...

Quero-te!

Que doce são os teus firmes dizeres numa vontade desconhecida em que me derreto sem saber.
Que riso é esse o teu e o meu que trespassam o nosso sentimento de moca apaixonada e que afirmamos ser que somos!
A tua sábia mente numa vida já organizada em pequenos disturbios de prazer que apareceram sem controlo e que entraram num corpo ditado para ti e mente feita por histórias contadas de amor.
Algo em nós se escapa por teimosias tristes num espirito que nada sabe e que já tudo teme mas num poema de amor permanecerá a minha carente vontade de te dizer...

Como eu te quero!

segunda-feira, março 24, 2008

Quero-te amigo
As tuas mãos, as tuas palavras de peito, a tua sinceridade robusta no nosso caminho alargado.
És tu, sim tu que me deste o espelho das vidas incertas e azedas e me ajudas a crescer contigo...que me cortas o peito com os teus beijos de fidelidade.
Tu és poder meu amigo.
Controlas-me os passos porque foste tu que me ensinaste a andar sem pés, sem razão e sem vergonha.
És tu o meu pecado em que o meu coração se encosta sem dó nem piedade.

domingo, março 23, 2008

terça-feira, março 11, 2008


A flutuar em descontentamento,

lágrimas rimadas ecoam-me aos ouvidos como sintonias a marchar na grande orquestra de Beethoven.

Desculpas te dou, paisagem que passas por mim e nem um olhar te dou.

Pensei em tocar-te...como seria sentir um corpo guloso investido contra um corpo astronómico que vibra em mil e um pensamentos de verdadeiras emoções que nunca conhecerás.

Pensava, penso e pensarei em ti e eu! Homem sem fala nem vergonha, que me despes sem alguma vez me teres visto.

Não tenho nada a perder, apenas o que de bom me tocou.

Encontrar-te-ei, Homem invisivel, nessa paisagem que criamos nos nossos sonhos perfumados.

domingo, março 02, 2008

Dei um passo....dei outro....e mais um...assim, fui andando. Olhei para o lado e para o outro e nada mais senti que um alivio...O dia estava a cumprimentar-me.
Deixa-me dar-te poesia!
Moldo-te, menino distraído, não te deixo derreter. És forma e uso em que todos te tocam mas só a mim me sentes. Sem mãos, sem pés, sem olhos e sem boca, tornas-te boneco de lata nas minhas mãos.
Que tanta personalidade para um boneco sem coração.
Como eu penso em ti, que te deixei pendurado nos meus fios de misericórdia.
Aí boneco de lata, não te estrangules mais na tua confiança insensivel, que não existe, que não é nada.
Transforma-te e torna-te sentimento justo que em mim cresce pecado.
Deslumbra-me Homem de lata que o meu corpo arrepia-se pela distorção do futuro que nos espera.

quinta-feira, fevereiro 21, 2008

Senti

Tu
Que nada temes e muito te escondes dentro do teu peito rijo, mergulhaste comigo até aos prazeres infinitos....
Tocaste-me e senti que tudo podia perder. E assim os meus sentidos se perderam.
A tua alma foi feita de areia movediça na qual eu tenho escorregado....
Ainda bem que me prendi ao meu tronco de bom senso.
Gosto de ti

domingo, fevereiro 17, 2008

Meu falso cor de rosa

Já fui uma menina de cabelos longos, vestidos e sapatos de porcelana. O mundo cresceu e eu cresci com ele. Cortei os meus cabelos longos, deixei os meus vestidos e parti os meus sapatos. Aquele mundo que eu outrora conhecia transformou-se num local de guerra.
Tenho medo de crescer , de não saber mais onde pisar, que caminho tomar.

O verde transformou-se em vermelho.
O rosa em preto.
O homem num monstro!


Quero a verdade, a sinceridade, a felicidade nos olhos de um rapaz, a bondade de quem sofreu, o sorriso do mais triste dos seres.
Nunca estive tão desiludida e tão transformada por este mundo de má fé!
transforma-te rapaz que ainda nada viveste

Cresce homem e deixa que os teus rebuçados se transformem em balas.
Perdoa os meus beijos sentidos e a minha ingenuidade, ás vezes esqueço-me que as pessoas podem ser falsas casas de chocolate...