domingo, setembro 21, 2008

Amor fatiado

Rua atravessada em corpo espiral,
Noites de Outono escurecem em mim,
Sede em água de sal e o infinito não tem fim.
Poesia, Poema, Prosa afundai-vos agora se a alma me levam.
Pedras sou feita, que peso me pesa a consciência se não a dura vida... males praticados sem ofensa num abraço que dói e não cura. Existo sem que a vida exista em mim.
Fará sentido mergulhar na fria madrugada que é bela, sem personalidade, de jovem cortesã?
Agora, o amor....deixo-o no bolso á tua espera.

1 comentário:

Ana Sofia disse...

Volta para a tua musa! Adorei este poema. Mais mais!