sábado, outubro 17, 2009

Esquizófrenia

Grande peso que tortura o seu jovem corpo,
Indeterminado e presente.
Infeliz não, é apenas um ser incontrolável que cresce de dia para dia com a ânsia de um amor que já tem.
Luta todos os momentos contra e para si,
Fervendo de desejo de ultrapassar os limites da consciência.
Quando o fim nunca lhe parece chegar,
E a busca jamais terá sentido,

O ser desconhecido que procurava ser encontrado,
esteve sempre diante de si,
apaixonado.

terça-feira, junho 23, 2009

Vou ao encontro do meu computador, ponho-me a escravatar a pele da cara (meu grande vicio), e tento escrever de alguém que bem me fez e que muito me recordo.
A maneira diferente de escrever, e com um brilhozinho nos olhos, começo.
Numa saída drástica dos meus filmes encantados da Disney e agora, a ir ao encontro do diário da minha paixão, vejo muita realidade para o meu gosto. Arranjar trabalho, economizar, uns empréstimos, mais uma demora para arranjar um pequenino "castelo" e ganhar a minha indepedencia, para que no fim possa pôr, "e viveram felizes para sempre".
É verdade, com ele vejo-me no topo da montanha (com alguns arranhões pelo meio), algo que tu e eu sempre quisemos, lembraste?
Sabes, mesmo neste tempo sem visitas e sem pensarmos no que deixamos para trás, porque eu não presto e porque tu não prestas, vou muitas vezes (sempre que arranjo internet) ler o teu diário e imaginar como tens vivido.
Só penso em ti, quando dou liberdade ao meu coração, para me lembrar que tu existes e que fizeste parte de mim e que ainda o fazes.
A essa pessoa desaparecida digo, amo-te sem ti ou contigo.


terça-feira, maio 26, 2009

(Estou repleta)

Quem és?
Quem não és?

O que mostras ser nas nossas noites de lua cheia...
O teu corpo aparece e se transforma...
Não um lobo, um Homem!

Tu dás corpo ao Presente,
Que agora, em mim existe, ao teu lado.

sexta-feira, março 06, 2009

Ao som do piano

Pouca luz no asfalto e um quarto vazio
Um sofá solitário e uma gata com o cio
Um frio repentino e um calor para chegar
Eu nos teus braços e a música a tocar.

Um espaço pequeno e ao lado a cama
Algum carinho e o beijo que chama!
Um toque pensado que leva á tentação
Deixei-me levar pela tua mão.

Fogo que ardeu, prazer terminado
Consciência pesada a ouvir um bom fado
"Ai, quisesse Deus, que eu vos esquecesse"
Que o amor existisse e o sonho se perdesse.

Tu satisfeito por uma noite bem passada
Sem conversas e sem amada
O sono que aparece e de costas para mim
Silêncio se fez pois a música chegou ao fim.

Fado não era mas mais parecia
Era o belo do piano que entrestecia
O pianista pedia por um mi menor
Quando eu só queria um amor maior.

Carência presente

Carência demente


Filha da puta do seu insistente que mente e mente e mente...


Pequena insatisfação e uma revolta que aparece

"Sossega rapariga que nada tens a perder"

Positivo, positivo, negativo, positivo, negativo, negativo, negativo

(EXPLODE) - Bomba atómica sentimental destroi capacidade mental

Fode-me agora que quero carinho

Desespero contigo mas sempre sem ti.

Come cão mas dá-me um beijo.


Senti

Tudo perdi

segunda-feira, novembro 24, 2008

Cegueira

Quero ver...

Quero ver-te tocares em mim com tuas mãos de flanela;

Ver-te deixar crescer a barba porque a preguiça ingénua te consome a presença de seres Homem;

Ver-te nu perante o silêncio que te rodeia num mar de células vivas.

Quero ver-te chorar até te sentires que existes.
Cega-me vida que te quero sentir.

quarta-feira, novembro 12, 2008

É quando estou contigo,
que sinto a tua falta.