terça-feira, junho 19, 2007

Óh ansiedade pecaminosa que suspiras por não olhar para trás, que fazes o meu coração bater por querer esqueçer...


Sim já andei por montes de encantar, já vi cavalos passar mas sei de várias maravilhas que um dia vou deslumbrar.


Óh que nervoso é este que não me deixa andar para a frente sem pensar nas pedras no chão, que tira em mim aquele segredo de que a vida é preciosa...




Sabes vida minha ainda te vou ensinar muita coisa!

sexta-feira, junho 15, 2007

Sim, voltei!


Navegando por mares nunca dantes navegados,
sentindo adrenalina subir e um aperto no coração,
rezei por segurança de chegar sã e salva.

O meu barco despenhou-se,
a minha vida cambaleou,
e o universo a última suposta imagem.

Agora, senhoras e senhores encontro-me perante vós agradeçendo pelos mais sinceros aplausos da minha curta aventura que me ensinou que podemos acreditar na reencarnação.

quinta-feira, junho 14, 2007

Rapaz que andas descalço e sem vergonha,
Que vives a vida e não olhas para trás,
Que te rodeias de gente bem disposta,
Onde puseste os teus sonhos?

Rapaz, foste visto a rir das amarguras da vida,
Foste ao baile dos sorrisos imperfeitos,
Saíste de lá desfeito mas mais perfeito que todos,
Onde escondeste as cores da tua alma?

Rapaz que lutas por tudo o que é saudável,
Dás espaço a novas culturas e a novas maravilhas,
Combates o tempo com as tuas mãos de trabalhador,
Onde deitas as tuas vazias lágrimas?

Rapaz que te tornas homem vagabundo,
Cresceste num mundo louco,
Num mundo pobre em sentimentos,
Onde deixaste o teu amor?

Eu, rapariga de sapatos de cristal,
Com vestidos de porcelana;
Apaixono-me por força de vontade pelo chão sujo que pisas,
Apaixono-me pela luta de mudar os sentidos da vida,
Apaixono-me pelos teus olhos de desejo sedento por tudo o que nasce.

Rapaz descomposto que retiraste em mim o vestido que escondia o meu coração de egoísmo,
Que mostraste ao mundo como se pode voar despida,
Que acalmaste o meu sentido de vida…
Rapaz podemos caminhar juntos e sentir o mundo nos nossos pés?